quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Matéria para a VG Help



Apreensiva quanto a uma overdose romântica
Marit Larsen sobre música e amor


Medo de tornar-se Feliz
Tudo parece estar indo bem na vida de Marit Larsen ultimamente: amor, música e os muffins. Se apenas ela não ficasse tão feliz. Um amor seguro e confortável é definitivamente não tão inspirador. "Eu acredito em todo mundo com um certo receio criativo, com medo de se tornarem muito felizes e confortáveis". Marit Larsen está passeando pelo chão da cozinha, com um avental em volta de sua cintura. Farinha, cacau e margarina - Marit bate e mexe. "A consistência deve estar certa", ela sorri.
Muitas coisas estão acontecendo em sua vida no momento. Marit está feliz consigo mesma, com seu namorado Thomas, e com a ótima sensação de ter lançado um novo álbum. "A vontade de escrever vem geralmente de outros sentimentos e emoções". Marit sorri, claro. Ela faz isto com muita freqüência. Ela é tão doce e gentil quanto você acha que ela é. Pelo menos de acordo com os membros de sua manda que tem a chance de provar muffins feitos em casa todos os dias nos ensaios.
Na segunda feira não haverá cozinha. Ela estará pronta para compartilhar "The Chase" com seus fãs. O difícil segundo álbum, que ela não achou tão difícil assim. "O título é sobre a fechadura que eu e todo mundo temos dentro de nós, para achar a existência perfeita, o homem perfeito, encontrar quem eu sou, quem eu quero ser. O que irei fazer com a minha vida? O esforço constante".
No novo álbum Marit canta sobre coisas que terminam e começam. Ela canta também sobre o medo de novos começos. "O medo de um novo começo é uma coisa natural, pelo menos é como isso para mim. Crescendo e percebendo que as escolhas que eu faço podem ter conseqüências enormes na minha própria vida - é uma grande responsabilidade".

Assustador?
"Sim, eu tenho medo de não estar usando todas as possibilidades que eu tenho. Eu penso nas amizades que eu perco por aí. E claro, a eterna grande pergunta: Eu estou passando o resto da minha vida com a pessoa certa.

Você está falando de amor?
"Sim, 'o grande amor' é algo que você, em 2008, tem que decidir, eu acredito, ao invéz de esperar algo acontecer. Eu queria ainda acreditar que apenas acontece. Isto é mais fácil de se relacionar."

Marit joga o chocolate e a baunilha dentro das pequenas forminhas feitas de papel. Então para e lambe os dedos. "Eu acho que eu seria uma ótima dona de casa. Eu consigo passar duas ou três horas na cozinha. Eu não admito que eu tenho o bloqueio dos escritores, ao invéz disto eu gosto de começar a fazer coisas novas. Então eu não tenho que me sentir mal também por sentar em frente ao piano por horas sem ter escrito nada".
Ela escreve canções enquanto cozinha. Quase todas suas letras visitaram a cozinha - a cozinha ela divide com Thomas Helland, também conhecido como o artista solo Thom Hell. Quando Marit foi para a estrada com sua banda depois de ter lançado seu álbum solo de estréia em 2006, ela trouxe um guitarrista com ela. Um guitarrista especial chamado Thomas. A música doce não tomou conta apenas do palco.
Thomas decidiu deixar a banda. Depois que eles se tornaram um casal, eles tem focado-se em manter a música separada. "Nós temos tido sorte até aqui. Nossos horários não tem se colidido. Eu tenho escrito enquanto ele tem estado no estúdio e ele tem estado em turnê enquanto eu estava gravando. Nós separamos nossa criatividade um do outro".

Você não sente vontade de perguntá-lo o que ele acha?
"Não. Eu o respeito tanto que eu levaria sua opinião muito sério. Eu tenho que confiar em mim. Nós temos um trato que nós podemos tocar músicas um para o outro, mas nós não estamos autorizados a dizer o que pensamos".

Marit está quieta por um momento.
"Eu prefiro ser um pouco cuidadosa sobre dizer muito para ele de onde a inspiração para as minhas músicas vem. Mas, como ele é uma parte de minha vida existe um grande perigo que algumas delas sejam sobre ele. Por esta razão é muito importante para mim não pensar no fato de que ele irá escutar as canções que eu escrever, que vieram do meu coração".

Mas como estar apaixonada influencia na sua escrita?
"Sim... Toda grande emoção... hmmn, sim. Tudo o que eu sinto de drama, o tipo de dúvida se eu irei escrever ou não, se eu..."

Uma em uma, as palavras somem da boca de Marit.
"Ehh, sim. Eu estou meio com medo de dar muita informação aqui." Ela ri. "Não, claro que Thomas está presente nas letras. Mas eu não irei te dizer aonde. Ambos para protegê-lo e seus amigos". Ela ri novamente. Afinal, ter um namorado músico é na maioria das vezes uma vantagem. "Eu tenho um entendimento disto, quando ele entra nos períodos criativos. Eu não tenho medo de fugir, mas eu entendo que eu tenho que deixá-lo só algumas vezes".

Marit quase nunca assiste vídeos de suas próprias performances. Mas em ocasiões, ela assiste. "Então eu me desligo do fato de que eu tendo a sorrir demais. Quando eu estou no palco tocando minha música para as pessoas, eu tenho um borbulharão de sentimentos felizes dentro de mim. É quase eufórico. Como no palco é onde muitas pessoas me notam, eu acho que elas possuem esta impressão de mim como pessoa".

E esta impressão é correta?
"Eu espero que as pessoas foquem em minha música, e não no meu nome como pessoa. Mas claro, eu tenho todos os tipos de emoções também".

Você pode ficar nervosa e dizer coisas feias?
"Oh sim, dentro eu consigo! Eu apenas escolho o lugar e o tempo com cuidado", ela sorri com esperteza. "Eu teria amado ser uma pessoa descolada e mística, com uma escura e rústica voz. Mas eu acho que não fui abençoada com isto".

Marit fixa seu olhar para o fogão e se dirige para os muffins assados. Então o cheiro de muffins quentinhos espalha-se por toda a mesa da cozinha.

"Até agora eu não tenho imagem. Eu sou apenas eu mesma."
Em turnê, ela é uma pessoa incrivelmente chata, de acordo com a mesma.
"Infelizmente eu percebi que eu perco meu sono, então eu perco minha voz. Eu posso apreciar um copo de vinho depois de um show, mas para por aí. Eu posso ter uma verdadeira festa mais tarde quando eu estiver em casa. Eu não sou sempre tão sensível. Nós não tentamos sempre ser mais sensíveis do que realmente somos?"
A publicidade e os flashes das câmeras fazem Marit sentar ser mais sensível. "Eu quero chegar a ser uma pessoa que só estará na mídia quando eles tiverem algo a dizer sobre minha música. Isto é muito importante para mim. Eu sinto que eu dou muito de mim na música."

Mas, atualmente, Marit está mais confortável em ser uma pessoa mais amadurecida do que era antes. "A última vez eu me senti 100% certa de que eu não conseguiria suportar ficar no mundo da música. Ser o que as pessoas associam com o meu nome. Quando eu estava no M2M eu era muito nova." Marit era tão nova que sua mãe teve que acompanhá-la em turnê nos EUA.
A carreira de Marit começou cedo com uma amiga de infância, Marion Raven. Elas lançaram um álbum quando ela tinha 12 anos, e depois de um ano ela começou a escrever canções. Aos 15, M2M tinha um contrato com a gravadora Atlantic Records.
"Eu invejo todos os meus amigos por terem tido a oportunidade de crescer em casas mais protegidas. Eu tenho tentado e falhado publicamente desde os 13 anos". As pessoas em volta dela eram em sua maioria adultos. "Muitos acharão que porque eu gastei minha juventude no mundo afora tudo era maior e mais dramático. Mas a verdade é que eu dormia em um quarto de hotel com a minha mãe".
Marit completou sua educação como uma estudante particular. Ela perdeu a bancada da escola.
"Teria sido bom fazer parte de uma sala de aula. Eu realmente amo ir para a escola".
Quando Marit e Marion conheceram os irmãos Hanson nos EUA, logo não existiam apenas adultos ao redor delas. Marit e o mais velho dos irmãos, Isaac Hanson, tornaram-se mais do que bons amigos. "Nós quase não nos víamos, então uma relação como aquela nunca poderia ser normal. Mas foi legal enquanto durou".
A vida do M2M foi eventualmente não tão legal quanto.
"Eu pulei em um carrossel que continuava girando mais e mais rápido. Eu me lembro de ter achado que aquilo não era mais divertido. Eu estava muito mais para outras coisas do que para a música".
Então chegou a hora em que todo mundo deveria sentir pena por Marit. Ela sentou seus olhos nas ruas. Atlantic escolheu colocar suas forças na carreira solo de Marion Raven, não na da senhorita Larsen. Marit, então 18, voltou para a casa em Lørenskog, na Noruega. "Foi completamente necessário - um grande alívio. Voltar a ter vários amigos. Foi tanto necessário para mim, quanto para meu crescimento criativo.

Foi estranho não ter mais de repente tanto contato com Marion Raven?
"O que tornou-se tão desconexo foi o fato de que de repente nós estávamos em dois países diferentes. Marion ainda estava nos EUA. Mas foi um final de paz para nós duas. Aconteceu muito naturalmente, e já era a hora. Nós achávamos que nós éramos ininterruptas, musicalmente, quando percebemos que nós não queríamos mais o mesmo tipo de música, tornou-se estranho continuar juntas. Especialmente sendo a música o que nos mantinha unidas desde que éramos crianças".

Ainda existe algum contato entre vocês duas?
"Eu ainda não sei a resposta para esta pergunta. Mas me pergunte novamente em 10 anos", ela sorri.

A artista pop limpa a mesa e joga fora a sujeira do muffin. Ainda depois de centenas de shows e um álbum de ouro - em menos de um mês, ela ainda vive uma completa vida normal. "A base que eu plantei fora da indústria da música eu uso para me manter, mais do que dentro dela. Esta é a vida que eu preciso viver para me manter inspirada a fazer música."
Algumas das canções que ela escreve, nunca verão a luz do dia. Elas são de longe muito íntimas.
"Eu sinto que eu estou me revelando das letras, mas o público nunca sabe exatamente como. Eu sinto como se eu vivesse uma vida rica, mas é baseado em não significados, então a existência poderá sempre ser a fonte para minhas canções. Eu prefiro roubar a sem-vergonhice dos meus amigos tempo por tempo. Ás vezes eu sou a boa amiga ouvinte, eu me encontro escutando muito além de minhas orelhas, e então isto não parece ser tão bom. Mas isto é apenas quem eu sou."

No futuro, Marit tem o desejo de escrever para filmes. "Eu posso fazer isto mais tarde em minha vida. Escrever música para filmes, ou escrever para outros é mais fácil para organizar a vida com ter filhos.

Você pensou em ter filhos?
"Sim, eu penso nisto. Eu terei que decidir o que fazer em seguida quando eu tiver um".

Crianças ou não - Marit tem mais medo que um "cessar musical" chegue até ela. Constante medo.
"Sem minha música eu não sou nada. Soa como algo comum, mas é como eu sinto. Eu estou muito feliz que minha criatividade não tenha sido influenciada de uma maneira negativa por toda a atenção que recebo. É uma coisa perigosa se a felicidade de criar algo desaparecer."

Se perdeu no M2M

"Tanta conversa sobre mim em entrevistas. Por um instante, eu quase perdi minha música."
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Enquanto o site Marit Larsen Brasil não fica pronto, nós da equipe resolvemos fazer um blog para manter os fãs atualizados. O blog foi criado em 23 de Outubro de 2009 e será mantido até que o site esteja no ar.

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